29 outubro 2008

The tampinha theory


Ontem eu caminhava e quando olhei pro chão vi uma tampinha de caneta. Chutei. Era transparente. Pensei em pegar, guardar. Deixei, desisti. Não quis. Algumas horas depois, na rua, subi a calçada e bati o olho em outra tampinha. Era azul. Era o dia das tampinhas. Duas já apareceram no meu caminho. Também não quis. O que eu faria com uma tampinha sem caneta?

Hoje no trabalho entrei no banheiro e bati o olho em uma caneta ainda cheia de tinta, quase escondida em um canto. Não tinha tampinha.

Coloquei a caneta no bolso e fui procurar na minha mochila uma tampinha. Não encontrei. Tenho seis canetas na mochila e nenhuma delas usa tampinha. Não dá pra pegar emprestado pra usar na caneta que achei no banheiro. Fiz pouco caso de duas tampinhas ontem. Hoje não tenho nenhuma. A caneta que achei vai secar, sujar de tinta o bolso da minha calça, estourar.

Qual o sentido dessa história?

Escolha a alternativa que mais lhe agrada:

a) É preciso reconhecer e aproveitar as oportunidades que nos são colocadas, mesmo que pareçam sem propósito.

b) Poxa, catar caneta em banheiro é muita pobreza.

c) Sempre é bom pegar e guardar tudo que se encontra por aí. Eu mesmo tenho um monte de entulho e bagulho em casa.

d) Anda sem assunto pro blog.

 
e) Caneta, tampinha, é um troço muito barato e nem vale o sacrifício. Você compra em qualquer armazém.
 
f) Você é muito ganancioso. Tem seis canetas e ainda quer mais uma? E ainda pega dos outros?
 
g) As tampinhas são as pessoas que passam por nossa vida e nós esnobamos. No futuro elas podem ser importantes, necessárias. E aí vão fazer falta.