Lá no tempo do ronca os escambos eram só de coisas essenciais. Um peixe por um milho. Leite por arroz. Um cesto de palha por uma roupa de lã de carneiro. Sei lá. Depois inventaram o dinheiro. A lógica deveria permanecer a mesma. Mas as pessoas começaram a comprar coisas porque simplesmente queriam ter aquilo e tinham dinheiro pra comprar. Essa frágil introdução histórica serve só pra matutar sobre um troço do consumismo que me irrita. O fato é que depois de algumas semanas já enchi o saco de receber emails de sites de compras coletivas e de tickets de compra. Nunca comprei e já me arrependi completamente de ter me cadastrado.
Eu tenho preguiça de consumismo. É como se um pecado boicotasse o outro. Você pode achar estranho, mas o que mais me motiva a gastar dinheiro é a necessidade de ter o produto. E 99% dos anúncios que me chegaram são de coisas inúteis. Eu não preciso de comida japonesa e nem gosto. Mas eu gosto de pizza. Só que prefiro poder escolher a hora de ir lá comer um bons 4 pedaços. E importante: eu vou pagar por isso quando me der vontade.
O que motiva a gastar dinheiro é necessidade. Não quero comprar um vale pizza. Um vale cabelo ou um vale sorvete. O que eu vou fazer com isso tudo agora? “Ah, mais você compra mais barato agora e depois vai lá e come a pizza”. Mas eu não quero comprar agora. Tudo bem, eu sei, esses sites só fazem sucesso porque eles fisgam (ops) o cliente pelo prazer da compra, não pelo bem que o produto causa. Isso: tem muita gente que sente prazer em comprar. O prazer de comprar é maior do que um bom pedaço de pizza.
Eu tenho preguiça de consumismo. É como se um pecado boicotasse o outro. Você pode achar estranho, mas o que mais me motiva a gastar dinheiro é a necessidade de ter o produto. E 99% dos anúncios que me chegaram são de coisas inúteis. Eu não preciso de comida japonesa e nem gosto. Mas eu gosto de pizza. Só que prefiro poder escolher a hora de ir lá comer um bons 4 pedaços. E importante: eu vou pagar por isso quando me der vontade.
O que motiva a gastar dinheiro é necessidade. Não quero comprar um vale pizza. Um vale cabelo ou um vale sorvete. O que eu vou fazer com isso tudo agora? “Ah, mais você compra mais barato agora e depois vai lá e come a pizza”. Mas eu não quero comprar agora. Tudo bem, eu sei, esses sites só fazem sucesso porque eles fisgam (ops) o cliente pelo prazer da compra, não pelo bem que o produto causa. Isso: tem muita gente que sente prazer em comprar. O prazer de comprar é maior do que um bom pedaço de pizza.