10 abril 2010

Brilhante

Não há ninguém no escritório. Sozinho no trabalho, o sujeito cava coragem para começar. Mas cavar cansa. Levantar da cadeira e buscar um café é bem menos estafante. As luzes da grande sala estão apagadas. Não há ninguém ali, nem mesmo o sujeito, com a cabeça em casa, em sua cama quente. Quem visse de longe veria apenas uma cara brilhante. Ao chegar mais perto, o iluminado pelo écran babava.

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